Literatura filosofia humor poesia



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Adeus, solidão!

1


Eu não sei porque culpo tanto os outros,
quando há tanta coisa melhor a fazer.
A noite cai, a vida queda distante;
mas sou crescida, tenho minhas cicatrizes
e o dia nasce por si só.


A solidão ecoa, não é a primeira vez;
hoje tenho um cobertor; amanhã, a maçã -
para me sentir nova de novo,
e voltar a ser algo indispensável,
sorrir como se acreditasse na minha própria potência.


Eu preciso deste pecado -
se na vida não há o certo, cabe errar do meu jeito!
É isso o que sou, não pedi remédio -
mais veneno! Mais veneno!

----

Na perspectiva epistemológica individual, subjetiva (porque a subjetividade implica o individualismo, a singularidade da percepção), quando um morre, tudo morre. Daí a importância de adotar uma perspectiva intersubjetiva, na qual a validade social é possível.

[In the individualistic, subjective epistemological perspective (considering that subjectivity implies the individualism, the singularity of perception), when one dies, everything dies. Hence the importance of adopting an intersubjective perspective, in which the social validity is possible.]

2


---------------------------------------

1 Image by: Lilian Maus - N28 A-B, série Área de cultivo

2 Music by: Amy Winehouse - Tears dry on their own