Medalha de bronze: Pode ser Medalha de prata: Sim Medalha de ouro: Vamos
O Vamos é sobremaneira superior aos seus rivais, de tal forma que venceria com qualquer pontuação.
3 comentários:
Anônimo
disse...
Rilke, se não me engano, sugeria ao jovem poeta que se ativesse ao mais difícil; pois é somente ali, na tensão imensurável que isso traz para cada um, que pode-se constituir um início de intimidade consigo mesmo - não o "si mesmo" enquanto suposto "verdadeiro eu", mas, antes, como o 'falso não-eu', isto é, aquele núcleo de intocável solidão que inadvertidamente segue oculta à maioria das pessoas e ao próprio sujeito - mas cuja vitalidade, a crermos em Rilke, consiste em ser a comunhão dos homens em sua forma mais alta. Comunhão de quê? Solidão de quê? O núcleo impossivelmente isolado e solitário do sujeito é também o mais comum, é o genérico em todos, o particular em cada um. É uma região da alma inacessível aos demais, mas que, mesmo estando para além do próprio sujeito enquanto ego singular, põe cada homem em contato um com o outro, na medida em que os aproxima ao revelar-los, todos, como seres a beira de um abismo. Estamos todos na beira de um abismo que se chama vida; a vida mesmo é o mais difícil. "Atenhamo-nos a ela", diz Rilke. E você parece dizer o mesmo, meu caro escritor desconhecido, sempre inclinado sobre questões difíceis e amplas, mas puras, intensas, vivas. Talvez, como o poeta, estejas se aproximando desse núcleo trans-individual que é a própria imagem da vida difícil destinada ao homem, mas com o coração leve; talvez ambos concordem que o homem seja, essencialmente, um equilibrista, e que lhe apraz andar à beira de abismos como à corda bamba.
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Rilke, se não me engano, sugeria ao jovem poeta que se ativesse ao mais difícil; pois é somente ali, na tensão imensurável que isso traz para cada um, que pode-se constituir um início de intimidade consigo mesmo - não o "si mesmo" enquanto suposto "verdadeiro eu", mas, antes, como o 'falso não-eu', isto é, aquele núcleo de intocável solidão que inadvertidamente segue oculta à maioria das pessoas e ao próprio sujeito - mas cuja vitalidade, a crermos em Rilke, consiste em ser a comunhão dos homens em sua forma mais alta. Comunhão de quê? Solidão de quê? O núcleo impossivelmente isolado e solitário do sujeito é também o mais comum, é o genérico em todos, o particular em cada um. É uma região da alma inacessível aos demais, mas que, mesmo estando para além do próprio sujeito enquanto ego singular, põe cada homem em contato um com o outro, na medida em que os aproxima ao revelar-los, todos, como seres a beira de um abismo. Estamos todos na beira de um abismo que se chama vida; a vida mesmo é o mais difícil. "Atenhamo-nos a ela", diz Rilke. E você parece dizer o mesmo, meu caro escritor desconhecido, sempre inclinado sobre questões difíceis e amplas, mas puras, intensas, vivas. Talvez, como o poeta, estejas se aproximando desse núcleo trans-individual que é a própria imagem da vida difícil destinada ao homem, mas com o coração leve; talvez ambos concordem que o homem seja, essencialmente, um equilibrista, e que lhe apraz andar à beira de abismos como à corda bamba.
agradeço o espelho.
Oi, Guilherme!
Nunca mais tinha passado por aqui... Continuo gostando muito do que leio, embora acabe precisando sempre esconder minhas emoções com adjetivos...
Deletei o "engolecarole" e eis meu novíssimo blog. Linka aí entre os teus, já estás linkado por aqui.
Boas leituras para todos nós, rs!
Um beijo!
Carole.
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